Um pouquinho de Arquitetura Sustentável

Imagine a quantidade de prédios e casas existentes em São Paulo? Agora, imagine se a grande maioria deles tivessem o conceito da arquitetura sustentável? Se isso fosse verdade, kms de mata estariam preservados, milhões de m3 de água seriam economizados e muitos kws de energia seriam poupados.

Mas afinal, o que é arquitetura sustentável?!

Segundo a Wikipédia, é considerada arquitetura sustentável toda forma de arquitetura que leva em consideração formas de prevenir o impacto ambiental que uma construção pode gerar.

Surgida pelos anos de 1970, a arquitetura sustentável preconiza que uma construção deve alterar minimamente o meio ambiente em que está inserida. Utilizando a maior quantidade possível de elementos de origem natural e garantindo um aproveitamento racional dos recursos necessários para iluminar e ventilar os ambientes; de forma a reduzir os desperdícios nessas áreas. Além disso, a arquitetura sustentável deve preocupar-se com o uso de materiais certificados e que venham de fornecedores legalmente estabelecidos e que professem as mesmas crenças em relação a diminuição dos impactos ambientais e das emissões de gases poluentes. É também freqüente o uso de materiais considerados ecologicamente correto como os reciclados ou os oriundos de projetos sociais. 

Não dá mais para pensar no mundo sem se preocupar com sua preservação. Cada vez mais, o design, a decoração e a arquitetura se ligam à sustentabilidade, em um caminho que, felizmente, parece não ter mais volta.  No Brasil, o atestado de boa conduta ambiental e social mais difundido é a Certifcação LEED do USGreen Building Council (GBC) Conselho Norte Americano de Prédios Verdes. 

Confira alguns projetos com certificação Leed no Brasil:

Escritório da farmacêutica Boehringer Ingelheim em São Paulo Leia mais

Edifício Rochaverá em São Paulo Leia mais

O Colégio Estadual Erich Walter será a primeira escola brasileira com certificação Leed Leia mais

Os exemplos acima possuem a certificação Leed, mas para ter uma construção sustentável você não precisa não necessariamente obter esta certificação. Em seu próximo projeto pense de forma sustentável! Utilize materiais ecológicos , use cisternas para capturar a água da chuva, abuse da iluminação natural, gere energia solar e reduza a geração de resíduos.

Para acompanhar mais de perto alguns projetos de arquitetura sustentável vá até o MAM :

Museu de Arte Moderna de São Paulo

Parque do Ibirapuera (Av. Pedro Álvares Cabral, s/nº – Portão 3)

São Paulo – SP

De terça a domingo, das 10h às 17h30 - Até 16 de junho

Entrada: R$ 5,50 (Sócios do MAM, crianças de até 10 anos e adultos com mais de 65 não pagam)

Aos domingos, a entrada é gratuita para todo o público, durante todo o dia.

Mais informações: www.mam.org.br

Referências: Rota e Energia, Criar Aruitetura
Todas as fotos foram retiradas da web. 

Grafite - Movimento Urbano

São Paulo é considerada internacionalmente um polo de criatividade de arte urbana. 

O grafite, antes considerado uma contravenção, hoje transforma quase 100 mil ruas e avenidas em verdadeiras galerias a céu aberto que já fazem parte inclusive de roteiros turísticos.

Nas últimas décadas o grafite consolidou-se como uma parte importante da cultura pop ganhando reconhecimento e espaço em galerias de arte e exposições no mundo inteiro.
Utilizando sprays, estênceis e idéias, os grafiteiros interferem no meio urbano e marcam tendências políticas e sociais nas ruas de São Paulo. 

Vale a pena percorrer a cidade e conferir as obras dos artistas e seus diferentes estilos de traços e desenhos que colorem o dia a dia da metrópole.

Veja alguns points de grafite conhecidos em São Paulo:

- Túnel da Paulista: Coberto por painéis coletivos, em forma de mosaico nos desafia a identificar as diferentes formas de expressão com o uso do spray. 

- Bairro da Liberdade: Os desenhos no bairro da colônia oriental em São Paulo não poderiam ser mais apropriados, numa demonstração de que o grafite paulistano reflete elementos da cultura local. Inclua no percurso a rua Galvão Bueno e a rua da Glória.

- Pinheiros e Vila Madalena: Quem já não ouviu falar do Beco do Batman, nas ruas Gonçalo Afonso e Medeiros Albuquerque?! O espaço é totalmente coberto por trabalhos de artistas nacionais e estrangeiros. Além do beco, muitos muros e lojas ganham o colorido do grafite.

- Bairro do Cambuci: Os ex-residentes 'Os Gêmeos' deixaram por lá sua marca com a emblemática pintura do gigante amarelo. Principais ruas do circuito: Lavapés e Justo Azambuja.

- Avenida 23 de Maio: O painel tem quase 1.000 m² e impressionante perfeição e riqueza de detalhes em técnicas de grafite.

O roteiro do grafite em São Paulo não para por aí. Há intervenções em diversas ruas na região da Consolação, em viadutos como o Júlio de Mesquita Filho, na estação de trem da Lapa, no bairro da Mooca e outros pontos. Algumas agências de turismo na capital - como a Graffit Viagens e Turismo, a Receptivo Brasil e a Go In São Paulo - já reconheceram o potencial desse atrativo para os visitantes e desenvolveram produtos voltados ao tema. 

#FicaDica: 

Pra quem quiser levar o grafite pra casa: Acontece no dia 17 de maio na Livraria da Vila - Alameda Lorena, 1731, São Paulo o lançamento do livro que reuni as obras expostas no TRANSFER 2010. Inspire-se!

Referencias: TRANSFER, www.cidadedesaopaulo.com , www.catracalivre.com.br
Todas as imagens foram retiradas da web.

Era uma vez uma cor chamada Flicts...

"Tudo no mundo tem cor, tudo no mundo é Azul, Cor-de-rosa, Furta-cor, Vermelho ou Amarelo. Quase tudo tem seu tom de Roxo, Violeta ou Lilás, mas não existe no mundo nada que seja Flicts, nem a sua solidão. Flicts nunca teve par, nunca teve lugarzinho num espaço bicolor (e tricolor muito menos, pois três sempre foi demais). Não! Não existe no mundo nada que seja Flicts!" Ziraldo, Flicts, 1969.

Quem não se lembra deste livro?! Maravilhoso, foi a definição usada por Carlos Drummond de Andrade para definir Flicts. 

Uma cor que não era igual a nenhuma outra, uma cor que não tinha par, que não encontra o seu lugar, mas no final ela tão especial que está presente em todas as nossas noites. 

Flicts é a cor da Lua que só os astronautas conseguem ver e isto foi confirmado por Neil Armstrong (primeiro homem que pisou na lua) quando esteve no Brasil.

Uma obra cheia de cores e sentimentos, Flicts inspira crianças, jovens e adultos. O livro que atualmente tem 42 anos, ganhou em 2009 uma edição comemorativa de capa dura que além da estória traz também depoimentos e críticas de grandes jornalistas e escritores sobre a criação de Ziraldo. 

Com base neste livro super colorido o Inove, Renove, Reforme! traz ambientes cheio de cores e é obvio que o Flicts não podia faltar.

Arco-íris 

Ambientes Flicts

As fotos deste post foram retiradas da web. 

Coloque mais Flicts na sua casa! Ela traz sensação de aconchego e estabilidade.